Grandes Comunicações

COMUNICAÇÕES 2021

Título:

Autoria: Cléo V. Altenhofen

Data: 26 de junho de 2021

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Título: Interesses internacionais sobre a colonização alemã no sul do Brasil no século XIX

Autoria: Jorge Luiz da Cunha

Data: 29 de maio de 2021

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COMUNICAÇÕES 2020

Título: O núcleo sul-rio-grandense da Sociedade dos Amigos de Alberto Torres: articulações, agenda e inserção política

Autoria: Rodrigo Luis dos Santos

Data: 28 de novembro de 2020

Resumo: A comunicação esteve centrada na atuação da Sociedade dos Amigos de Alberto Torres – entidade nacionalista fundada em 1932, no Rio de Janeiro – no Rio Grande do Sul, especialmente entre os anos de 1936 e 1938. Da mesma forma, analisa a atuação de Carlos de Souza Moraes, articulador e primeiro presidente do núcleo estadual gaúcho, que atuou na política, sendo secretário, prefeito e vereador em São Leopoldo, e no campo intelectual, onde foi, inclusive, um dos fundadores do Instituto Histórico de São Leopoldo, em 1975. Essa agremiação, marcada por sua postura muitas vezes de acentuada xenofobia e combate à imigração – especialmente japonesa –, buscou atuar no ambiente educacional e rural do Rio Grande do Sul, através de conferências públicas e arregimentação de lideranças intelectuais e/ou vinculadas ao mecanismo administrativo e político estadual. Sobre o cenário do Rio Grande do Sul, tinha especial preocupação sobre a “não integração e isolamento” dos imigrantes e descendentes das áreas coloniais, especialmente alemã e italiana.

Link para acesso Tese de Doutorado: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9584

Título:

Autoria: Dalva Reinheimer

Data: 24 de outubro de 2020 (?)

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Título: Migrações e Literatura. A relevância da tradução

Autoria: Gerson Roberto Neumann

Data: 27 de setembro de 2020

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Título: As gestões estatal e privada das ferrovias

Autoria: André Huyer

Data: 29 de agosto de 2020.

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Título: “Controvérsias em torno do Monumento ao Sapateiro – Novo Hamburgo/RS”

Autoria: Roswithia Weber

Data: 27 de junho de 2020

Duas linhas: A comunicação analisa as polêmicas em torno do Monumento ao sapateiro, projetado pelo artista Flávio Scholles no ano de 1979, na cidade de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.

Link: http://pem.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/886/1035

Título: “A mulher na sociedade germânica”

Autoria: Arthur B. Rambo

Data: 30 de maio de 2020

Duas linhas: Entre os povos germânicos pré-cristãos e no raiar do cristianismo, é notória a posição de destaque que as mulheres ocupavam em todas as situações. A mulher germânica, de forma alguma, deve ser vista como uma criatura do assim chamado “sexo frágil”, necessitando de constante proteção, nem tampouco como uma fatalidade biológica indispensável para a procriação e a satisfação do homem, ou como uma besta de carga responsável pela criação dos filhos e a administração da casa.

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COMUNICAÇÕES 2019

Título: Os irmãos Mügge: da Alemanha para as Américas

Autoria: Erny Mügge

Data: 30 de novembro de 2019

Resumo: Ao decidirmos pela pesquisa de nossos antepassados (casal Heinrich e Elisa Kalkmann Mügge) não queríamos apenas montar a genealogia da família, o que por si só já se apresentava como enorme desafio. Nosso interesse era também e especialmente pelo contexto histórico. Logo nos perguntamos pelas razões de terem deixado a sua família na Alemanha… Por que não teriam acompanhado seus irmãos que emigraram para os Estados Unidos? Afinal, teria sido mais seguro. Por que o casal teria vindo exatamente para a então Colônia de Estrela? O que os teria atraído? Como teria sido à época Arroio Secco? Quais as dificuldades que teriam enfrentado? Como teriam se comunicado com a família nos Estados Unidos e na Alemanha? Onde estariam as gerações que se sucederam?

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Título: Graus de Inteligibilidade entre o Hunsrückisch e o Alemão standard: preparação para a ida a campo

Autoria: Karen Pupp Spinassé

Data: 26 de outubro de 2019

Resumo: Nesta grande comunicação foram apresentados os primeiros resultados obtidos em uma pesquisa que visa a medir o grau de inteligibilidade entre o Hunsrückisch, língua de imigração de base alemã falada no Brasil, e o alemão standard atual, a fim de registrar sistematicamente as relações tipológicas existentes entre as duas línguas. O objetivo era analisar fatores linguísticos e extralinguísticos que desempenham um papel relevante no processo de entendimento do alemão standard por falantes de Hunsrückisch. Com isso, objetiva-se legitimar didaticamente o uso do Hunsrückisch como língua-ponte para se acessar ou para se chegar ao alemão standard, em âmbito escolar. No total, foram analisadas aproximadamente 1.600 frases e os dados coletados apontam que apenas 20% das frases apresentam qualquer dificuldade, o que parece sugerir que existe uma facilidade na inteligibilidade entre o Hunsrückisch e o alemão standard. Também foi encontrada uma maior facilidade de compreensão entre os grupos compostos por pessoas mais velhas – 74% das dúvidas encontradas apareceram nos grupos de jovens. Isso parece evidenciar o processo de distanciamento que ocorreu entre o Hunsrückisch e o alemão standard, que ocorre porque as línguas não estão mais em contato. 

Título: “O fim da utopia. Educação escolar como estratégia política do Segundo Reich (Alemanha Unificada) entre imigrantes e descendentes no sul do Brasil”

Autoria: Jorge Luiz da Cunha

Data: 31 de agosto de 2019

Resumo: A germanidade – Deutschtum – entre os imigrantes e descendentes de imigrantes alemães que colonizaram várias regiões do sul do Brasil, especialmente o Rio Grande do Sul, resultou em complexos contextos de exclusão – especialmente na primeira metade do século XX – através da “coisificação conceitual” especialmente através de apropriações estratégicas e políticas da Alemanha (unificada em 1871) e manipulada pelas elites empreendedoras da Europa (Alemanha e Inglaterra), dos Estados Unidos e do Brasil. Um ato político associado meramente aos interesses econômicos, produziu efeitos desastrosos  e violentos, de discriminação sociocultural, especialmente depois do final da primeira guerra mundial (1914-1918). Esta pesquisa e interpretação tem o potencial de derrubar conceitos tradicionais de germanidade e pode colaborar para a luta por igualdade na contribuição de todas as migrações que caracterizam a história do Brasil nos últimos 200 anos.

Título: Kerb: A memória e a reelaboração de uma tradição

Autoria: Dalva Neraci Reinheimer e Vania Inês Avila Priamo

Data: 29 de junho de 2019

Resumo: A festa do Kerb é uma das tradições mais lembradas e vivenciadas nas regiões de colonização alemã do Rio Grande do Sul. A festa teve sua origem na inauguração do templo ou nos festejos de padroeiros. Ao longo dos tempos a festa foi se modificando e se atualizando, mas mantém como característica a fartura de alimentos, música típica e uma celebração religiosa. O evento é ressignificado em festas típicas como a Oktoberfest de Igrejinha e na Kolonie Hartz Fest de Nova Hartz. A memória afetiva ligada a identidades étnicas legou a tradição através de gerações

Título: Migrações para a América: pensando os casos de Brasil e Chile a partir das produções do Visconde de Abrantes e Vicente Pérez Rosales – Século XIX

Autoria: Marcos Antônio Witt e Welington Augusto Blume

Data: 25 de maio de 2019

Resumo: Neste estudo, objetivamos refletir sobre o cenário migratório de Brasil e Chile na primeira metade do século XIX. Para tanto, focaremos nossa análise em dois políticos letrados que dedicaram um tempo especial de suas trajetórias para refletir, escrever e trabalhar em torno das questões migratórias: Visconde de Abrantes e Vicente Pérez Rosales. Ambos escreveram memórias sobre imigração e colonização que foram publicadas em períodos muito próximos: em 1846, o Visconde de Abrantes publicava Memoria sobre os meios de promover a colonisação, enquanto que, mais tarde, em 1854, Vicente Pérez Rosales publicava Memoria sobre emigracion, inmigracion i colonizacion. Em nossa percepção, essas memórias estão em sintonia com o contexto mais amplo das migrações de Brasil e Chile e dialogam intensamente com a trajetória dos autores. Abrantes, oriundo de uma família com larga tradição na participação política nacional, graduou-se no curso de Direito na Universidade de Coimbra no ano de 1821. Esteve à frente de diversos cargos públicos, dentro os quais se destacam o Ministério da Fazenda e o cargo de diplomata, exercido entre os anos de 1844 e 1846. Utilizou-se da escrita e da oralidade para defender suas ideias. Por outro lado, Rosales, filho de uma família da elite chilena, realizou a maior parte da sua formação na Europa, no colégio parisiense Manuel Silveira. Em 1850 foi nomeado agente de colonização de Valdivia e Llanquihue e, em 1857, tornou-se cônsul do Chile em Hamburgo com o objetivo de atrair trabalhadores europeus para o Chile. Ambos os autores escreveram suas obras enquanto estavam à serviço dos seus respectivos países, auxiliando na solidificação de uma perspectiva acerca das migrações no Brasil e no Chile.

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Título: Uma história do livro escolar produzido no Brasil para as escolas italianas (1896-1907)

Autoria: Terciane Ângela Luchese

Data: 27 de abril de 2019

Resumo: Trata da análise de seis livros didáticos publicados no Brasil e voltados para os alunos das escolas italianas, atentando para a produção e a materialidade dos mesmos. O corpus empírico é composto por sete exemplares de livros que foram entrecruzados com jornais, relatórios consulares, correspondências e fotografias, tomados a partir da análise documental histórica que buscou perscrutar evidências, indícios e recorrências a partir do objeto da investigação, à luz da História Cultural e da História da Educação. O recorte temporal corresponde a 1896 quando foi publicado o primeiro livro no Rio Grande do Sul e finda em 1907, pois é o ano em que foram publicadas as demais obras. É nesse arco temporal de 1896 e 1907 que esse texto se detém, sinalizando num primeiro momento a questão da imigração italiana para o Brasil e os processos de escolarização derivados desse movimento e, num segundo, analisando a produção e a materialidade dos referidos livros.